O desejo de ir em frente batia a porta da casa de sua coragem. Abriu-a e convidou-o a entrar. Conversaram, olharam-se e sorriram-se. Deixando-se ser levado pela lábia deliciosa e convidativa do desejo, permitia-se, cada vez mais, seguir. E seguiu. O desejo o levou para fora da casa, de onde não saia há longos e lentos dias quentes, daquele verão. Algum tempo depois, o desejo apresentou-se em sua verdadeira identidade, como disse ele. Chamava-se ‘amor’.
13.07.2010
Um comentário:
Um suspiro gostoso e um filminho delicioso passando bem rápido na beira dos olhos fechados!
te amo.
Postar um comentário