19.5.10

Punha estrelinhas no teto do seu quarto, dessas que, quando aquecidas, brilham no escuro; havia também uma lua. Deitava-se em sua cama e fazia, daquele, o seu universo particular.

06.dez.2009

2 comentários:

Lays Vanessa disse...

na minha lâmpada, encima da minha cama um móbile preso à um barbante lilás. As estrelas vem pela clarabóia ao lado de fora da janela.
na porta uma paisagem abstrata das quais minha moça adora rabiscar no canto das paredes desse meu lar-coração; ou lar-casa mesmo. na cabeceira livros, dos mais vários tipos. cinzeiro, cigarros, e um bloco de notas.

ei-lo aí: a partícula do caos tão particular.

Anônimo disse...

Tuas palavras, todas, cortam e ao mesmo tempo acariciam, lembram e ao mesmo tempo mostram.
Mostram que a vida é um moinho, girando sem parar, sem hora pra chegar. Fazendo traços turvos se enquadrarem numa linha, numa entrelinha.
Um grande moinho.. E pra ele não há pausa, nem arrependimento.Ele sempre gira, é sua mais cruel ou mais fascinante sina.
São choros, sorrisos, angústias, críticas.. Tudo o que faz uma vida ser vida, mas não qualquer uma. Fazem-na tua. Com teus sentidos especiais, com teu sal ou tua pimenta.
São seus olhos se encaixando e tomando vida num papel virtual. São suas trilhas. Elas perseguem o que lhe faz por Nilton; único e singular no universo. E o perseguem sem parar, para sempre, cada uma marcada em sua história..
Lembranças, memórias, visões, contos, detalhes.

Há tempos q não entrava por aqui.

Parabéns, Nil.
sua prosa e poesia continuam ótimas, rapaz.

abraços.

Lucas M.