30.4.10

Dia cinza, melancólico, mas gostoso. Tarde fria, cabeça quente, relógio parado. Gole no café - a fumaça expulsa da xícara listrada, pela minha respiração agoniada, aquece-me a ponta do nariz e me arranca um sorriso. O telefone, calado, cinicamente me olha. A ansiedade aumenta.

(24.fev.10)

Um comentário:

Elilson disse...

Já te falei da conexão que sinto entre esses fragmentos descritivos, como se fossem parte de uma só obra. A Obra é você.
E ainda dá pra enxergar um fio condutor saindo de sua sensibilidade e atingindo quem lê.
Continue, menino-luz.